quarta-feira, 30 de maio de 2012

ESCLARECIMENTO DO SINDICATO


Cocal do Sul, 30 de maio de 2012.

SINDICATO DOS SERVIDORES MUNICIPAIS DE COCAL DO SUL

     Representantes do Sindicato dos Servidores de Cocal do Sul, Urussanga e Siderópolis estiveram reunidos na sede de Criciúma para analisar a situação dos acordos de reposição salarial acertados em abril de 2012.
     Até o momento a situação considerada grave é somente a dos servidores de Cocal do Sul que foram comunicados de que o acordo assinado em 16 de abril de 2012 não será cumprido.
     Urussanga pagou hoje, dia 29 de maio, os 10% acertados no acordo e o restante negociado para dezembro está sendo analisado. Siderópolis estará se posicionando no dia 31 de maio, mas as expectativas não são negativas.
    
Dentre os assuntos em pauta destacamos:

ØAs acusações de que os servidores foram iludidos pelos representantes sindicais. Essas inverdades têm agredido toda a classe, estamos indignados com a estratégia criada para que o governo não assuma as falhas cometidas e comprometa a seriedade dos líderes sindicais.

ØOs dois projetos de reposição salarial enviados para a Câmara de Vereadores. No dia 29 de maio, esses projetos não foram votados a pedido do Sindicato. Posteriormente, foram analisados melhor e pedido que a Câmara aprovasse o projeto que concede aumento aos servidores que não são do Magistério. A Sessão Extraordinária prevista para o dia 30 de maio foi cancelada. Ainda não sabemos o motivo. Estamos preocupados porque as mudanças não foram comunicadas ao Sindicato pelo Poder Executivo, com antecedência. Na verdade, fomos constatar se os boatos eram verdadeiros e assim ficamos sabendo da quebra do acordo. Os servidores foram desrespeitados e ignorados.

ØEm nenhum momento a Prefeitura alegou que a aprovação do aumento referente ao Piso Salarial tinha implicações jurídicas. As justificativas eram sempre voltadas para a questão orçamental, por isso comparecemos com a presença de um contador. É preciso salientar que os valores apresentados pelo contador não foram contestados. Agora, mudaram o foco das justificativas. Jamais foi colocado que o período eleitoral era um empecilho para as negociações. O prefeito Nilso Bortolato teme a Lei Eleitoral, mas a Lei do Piso não o prejudicará: não é motivo para romper um acordo.

ØA necessidade de esclarecer aos servidores que o Sindicato realizou a 1ª Assembléia Geral, ainda no mês de fevereiro. O adiantamento das negociações foi proposital para que a Prefeitura tivesse tempo suficiente para negociar e aprovar a lei antes do dia 6 de abril, data limite estabelecida pela Lei Eleitoral.  A pauta de reivindicações foi protocolada ainda no dia 28 de fevereiro. A contraproposta da Prefeitura, apresentada no dia 27 de março, foi aprovada imediatamente, com exceção do reajuste do Magistério. Por que então, o poder executivo não elaborou a Lei e enviou para a Câmara de Vereadores antes da data de 6 de abril? Foi por incompetência e irresponsabilidade? Os assessores do Prefeito estavam mais preocupados em buscar recursos para prejudicar o Magistério e esqueceram dessa função que lhes cabe?   É preciso que os demais servidores saibam que a responsabilidade de elaborar a Lei e encaminhar para aprovação dos vereadores é do Poder Executivo. Portanto, nossa parte foi feita e não podemos aceitar que nos culpem porque perderam o prazo legal e tiveram que retirar o aumento real de 0,5% que deveria ser concedido.

ØEstará participando da Assembléia Geral que acontecerá na Sala de Catequese da
Igreja Matriz, de Cocal do Sul, no dia 4 de junho, às 18h30, o jurista Valdecy Costa (currículo em anexo). Além dos servidores, serão convidados também os vereadores do município e outras pessoas interessadas.
    
   Contamos com a presença de todos os servidores na Assembléia Geral. Muitas informações serão repassadas e temos importantes decisões a tomar.

EQUIPE DE COORDENAÇÃO
SINDICATO DE COCAL DO SUL/ SISERP

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