SINDICATO DOS SERVIDORES MUNICIPAIS DE CRICIÚMA –SISERP - REAGE E
MOBILIZA DEMAIS SINDICATOS CONTRA O ATAQUE AO DIREITO AO PISO E À CARREIRA DO
MAGISTÉRIO - SISTEMATIZADO PELOS MUNICÍPIOS DA REGIÃO DE CRICIÚMA – VIOLAÇÃO
IMORAL QUE VITIMA DEZENAS DE MUNICÍPIOS E MILHARES DE PROFESSORES
Em 04/06/2012, participei em Criciúma, Santa Catarina,
de um dia de atividades, como assessor jurídico, dentro de uma verdadeira
cruzada do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Criciúma – SISERP
- http://www.siserpcriciuma.com/
- capitaneia em toda a sua região envolvendo vários outros
sindicados, inúmeros municípios e milhares de professores, num contexto social
em que municípios, a partir de um texto produzido pela Federação Catarinense
dos Municípios (FECAM), que orienta, embasada na Lei Eleitoral, a não cumprir a
lei do piso quando os reajustes resultarem em ganhos reais acima do INPC do mês
de janeiro de 2012 até o mês da votação da lei que corrigir o piso e a carreira
em 2012. Ainda ancorando sua orientação da Lei de Responsabilidade Fiscal.
Orientação desastrosa e ilegal que levou muitos municípios, sobretudo da região
de Criciúma a violar de forma equivocada e acintosa a Lei do Piso e planos de
carreira. Muitos municípios, que já tinham fechado acordo e até mesmo enviado
projetos de lei para câmaras municipais, depois de dolorosas greves, voltaram
atrás. SENDO GRANDE A TENSÃO SOCIAL REINANTE E A INDIGNAÇÃO DOS PROFISSIONAIS
DO MAGISTÉRIO.
O grande objetivo da minha
ida à Criciúma era avaliar a orientação da FECAM, violadora inclusive da
Constituição Federal, fazer contrapontos, comparecer a uma reunião com o
Município de Cocal do Sul, onde a situação é mais greve e delicada. À tarde, participar de uma
reunião com sindicatos de toda a região vitimada, comparecer à imprensa
radiofônica combatendo os argumentos ilegais da FECAM. Houve encontros com jornalistas da
imprensa escrita, encerrando as atividades à noite numa assembleia com a
categoria de Cocal do Sul. TODA A AGENDA MONTADA PELO SISERP FOI MUITO POSITIVA,
EM TODOS OS
SENTIDOS. Tendo as atividades e o parecer elaborado por mim,
abaixo transcrito, muito impacto, levando alguns municípios a começaram a
recuar do ataque e atraindo 06, dos nove vereadores de Cocal, para assembleia
realizada.
Na verdade, tem-se mais um exemplo de um covarde
ataque à lei do piso, à valorização do magistério e, por conseguinte, à
educação de qualidade. Tudo calcado em orientações ilegais da FECAM, que
seguida por prefeitos, farão deles criminosos, praticantes de ato de
improbidade e carrascos da política educacional brasileira. A orientação da
FECAM sucumbe às suas próprias contradições, pois interpreta a lei como bem
quer e viola ao mesmo tempo quando bem quer, motivada por interesses que tentam
submeter à lei à sua vontade, quando a FECAM E PREFEITOS DE SANTA CATARINA é
que têm que se submeter à vontade da lei, sobretudo da Constituição Federal,
que com certeza tem validade em Santa Catarina. Em seguida a orientação jurídica
da FECAM, a exemplo do parecer do Município de Cocal de Sul, bem como dos
demais municípios da região, não resistem a mínima análise frente à Lei do
FUNDEB, à Lei do Piso, à Lei de Diretrizes e Bases da Educação e muito menos
perante a Constituição Federal. Não passando de uma tentativa de desvirtuar não
apenas a Lei Eleitoral, mas também a Lei de Responsabilidade Fiscal, de suas
verdadeiras finalidades (proteção à democracia e à moralidade pública)
para se transformarem em motivação para violar direitos sociais dos
trabalhadores. O que viola todo o previsto no artigo 3º da Constituição
Federal, configurando crime contra os direitos humanos fundamentais, à
dignidade da pessoa humana e ao direito da sociedade à educação pública de
qualidade.
O
que o parecer da FECAM poderá produzir é injustiça, ilegalidade, transformando
gestores em criminosos e improbos. Sem falar no desserviço que é um ataque
desse à política educacional brasileira. POR ISSO A FECAM PODE RESPONDER
CIVILMENTE PELOS DANOS MATERIAIS E MORAIS CAUSADOS A PROFESSORES DE TODO O
ESTADO DE SANTA CATARINA. Não sei se tem patrimônio para isso e os responsáveis
pela orientação poderão responder até mesmo criminalmente. Chegou a hora
de entrar em ação a comissão de Direitos Humanos da OAB de Santa
Catarina, o Ministério Público Estadual e Federal. Uma pergunta fica no ar: PARA ONDE IRIA O DINHEIRO DO FUNDEB QUE NÃO CHEGARIA AOS
BOLSOS DOS PROFESSORES???
CONFIRAM LOGO ABAIXO MAIS FOTOS SOBRE AS ATIVIDADES EM CRICIÚMA - A
CONVITE DO SISERP E APÓS AS FOTOS, VOCÊ PODERÁ LER O PARECER QUE ELABOREI
CONTRA O PARECER DA FECAM E MUNICÍPIOS, NA ÍNTEGRA.
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